
ESCOLA ESTADUAL CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
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HISTÓRIA DA ESCOLA
A Escola Estadual da Vila Cristina instituída nos termos do Art. 12 da Resolução Nº 306 do CEE e o Decreto Nº 26.750, de 12/03/87, Com autorização de funcionamento consoante a Portaria Nº 1610/87, publicada no MG de 18/03/87, com o título a princípio de Escola Estadual da Vila Cristina 1º grau, 1ª a 4ª série, situada no município de Contagem, na rua Patrocínio, 630, bairro Vila Cristina.
Posteriormente a escola passou a denominar-se Escola Estadual Carlos Drumond de Andrade, conforme publicação no Diário Oficial. A escola passou a pertencer o município de Betim, quando o bairro Vila Cristina passou a pertencer este município.
A escola recebeu este nome em homenagem ao ilustríssimo escritor, poeta Carlos Drummond de Andrade.

Carlos Drummond de Andrade nasceu em 31 de outubro de 1902, em Itabira, interior de Minas Gerais. Ele vinha de uma família de fazendeiros em decadência. Estudou com os padres alemães do Verbo Divino no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, e com os jesuítas no Colégio Anchieta, em Friburgo, no estado do Rio de Janeiro, de onde foi expulso por “insubordinação mental”. De volta a Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas. Em 1925 formou-se em Farmácia, por pressão da família, e casou-se com Dolores Dutra de Moraes, uma das primeiras mulheres a trabalhar fora de casa em Belo Horizonte. Junto de outros escritores, fundou A Revista, importante veículo de afirmação do modernismo em Minas Gerais. Por conta do modernismo, entrou em contato com Mário de Andrade, e com ele manteve assíduas correspondências até a morte de Mário, em 1945. Trabalhou no serviço público e em 1934 foi para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Depois trabalhou no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962.
Carlos Drumond de Andrade colaborou como cronista no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil. Publicou diversas obras, tanto em poesia, quanto em prosa. Várias de suas obras foram traduzidas para o inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e outros idiomas. Traduziu alguns escritores estrangeiros: Balzac, Choderlos de Laclos, Marcel Proust, García Lorca, François Mauriac e Molière. Por muitas décadas foi considerado o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo. Viveu muitos anos em Copacabana e era em um banco no calçadão da praia de Copacabana que ele gostava de ficar nos finais de tarde. Morreu em 17 de agosto de 1987 no Rio de Janeiro, dias depois da morte da sua filha única, Maria Julieta Drummond de Andrade.
